domingo, julho 08, 2007

 

Justificação com síntese

Antes de mais uma justificação para aqueles que tiveram a paciência de aqui aturar as minhas rabugices quase quotidianas.
Há cerca de um ano a minha vida sofreu uma mudança súbita que me obrigou a repensar quase tudo e a fugir para a frente, que sempre foi o meu modo de reagir à maior parte das adversidades.
Lamentamo-nos nestas situações, mas cada vez mais reforço a ideia de que a vida só é plenamente vivida quando existem desafios para vencer.
Embora esse processo ainda não esteja totalmente resolvido, recomecei nos últimos tempos a sentir a premência do vício de escrever.
Para alguns será uma boa notícia. Para outros nem tanto.
Bem-vindos à polémica…

Neste entretanto, inúmeras situações passaram sem um comentário deste Vosso refilão.
- Um Ministro da Agricultura suspendeu um concurso de atribuição de subsídios por existirem irregularidades prejudicando de igual modo os cumpridores e os golpistas.
- Um Ministro da Saúde encerrou maternidades e serviços de urgência e não soube explicar essas medidas. Recordo aos mais esquecidos que já Leonor Beleza tinha feito o mesmo, num processo que não ficou concluído. Também Espanha que tanto serve de bom exemplo para os lusitanos tomou idênticas medidas há cerca de dez anos.
- Estabeleceu-se a paridade de acesso à reforma na Função Pública e no sector privado. Decisão absolutamente injusta porquanto não se compreende porque raio de cargas de água hão-de os funcionários do Estado ser tratados em pé de igualdade com o resto do pessoal.
- Alberto João demite-se por causa de uma redução de 2% (é verdade que os princípios não se avaliam em números) e recandidata-se para governar sem os mesmos 2%.
- Cavaco Silva ganha as eleições tornando-se a melhor prenda para Sócrates e deixa a oposição de direita órfã de argumentos.
- Sócrates, indiscutivelmente engenheiro técnico pelo Instituto Superior de Engenharia de Coimbra, vê-se envolvido numa história de notas lançadas ao Domingo e outras diatribes que me obrigaram a ir à minha faculdade (que estes tipos da Universidade de Coimbra também não batiam bem quando por lá andei) verificar se estava tudo direitinho e se nenhum Prof. tinha andado a lançar notas no Dia do Trabalhador ou coisa do género. Sim, que ninguém sabe o dia de amanhã e ainda posso vir a ser primeiro-ministro se ninguém para lá quiser ir e me der para me entregar à nobre causa de salvar a coisa pública.

Agora perfeita, perfeita (como diz o outro) é a ideia que vou explanar no próximo post: perfeita!!!

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