quinta-feira, julho 26, 2007

 

Espantos de um Português Ingénuo

1. Afinal, um tipo sem voz, que não consegue mesmo falar, está apto para ser professor. De língua gestual, presumo…
Seguindo esta linha de raciocínio superior da remodelada junta médica da Caixa Geral de Aposentações, um tipo sem braços nem pernas pode conduzir camiões… com o nariz!
2. Em relação à atitude do Kaiser da Madeira quanto à lei da interrupção voluntária da gravidez, tenho andado a pensar se não seria boa ideia fazer-se um referendo para saber se o povo português não quererá tornar a ilha independente. Mas depois pensei melhor e concluí que não valia a pena. Pois se o figurão não aceita os resultados dos referendos, nem assim nos conseguíamos livrar dele.
Começou por dizer que tinha ganho o não lá na ilha. Depois passou para a falta de condições dos hospitais, agora já vai na falta de condições orçamentais. Ó senhor, beba lá um copo e diga com franqueza que é contra o sim à I.V.G. e que seja nesta seja noutra qualquer matéria, tudo fará para chatear o continente
Sempre vos digo que tenho para mim como certo que lá na intimidade o Kaiser Alberto João se deve rir a bandeiras despregadas do pessoal do continente. É que tem feito de nós todos parvos, goza com o pessoal e ninguém resolve o problema.
Muito sinceramente poderia fazer aqui um discurso profundo acerca das virtudes da seriedade na governação, etc. etc. Mas não vale pena. O tipo não merece o trabalho. Só merece ser retribuído com um banho de gozo igual ao que nos tem dado a nós, reles cubanos.
Mas não deixo de pensar que esta coisa de reelegerem o homem tantas vezes é muito semelhante à reeleição do Bush, apesar de se ter provado que andava a mentir ao povito.
Se calhar cada um tem a sorte que merece…
E quanto ao Kaiser fico-me por aqui, antes que comece a praguejar… posso ficar como ele!
3. Andou para aí um falatório porque a ministra da educação não punha termo ao processo Charrua. Pôs-lhe termo e veio um falatório porque lhe tinha posto termo. Tenho de ver o que é que estes tipos andam a beber para ver se deixo de me espantar…
4. Andam os incêndios incontroláveis lá para as bandas da Grécia e de Itália. Já morreram pessoas e apesar dos esforços de bombeiros de vários países, não se vê um fim para a situação. Se fosse cá pelas lusitanas florestas não faltariam debates como um de que me lembro aqui há uns anos cujo tema era: “Porque ardem as florestas portuguesas?”
A resposta era simples e ninguém a deu: porque são constituídas por um produto facilmente inflamável!!! Mas realmente, incêndios incontroláveis só neste país.

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