quarta-feira, outubro 04, 2006

 

Não lembrava ao diabo

Vivo numa cidade que tem dois hospitais, duas maternidades, não sei quantos centros de saúde e, portanto, estou à vontade para falar sem que se suspeite que estou a defender interesses próprios.
Vem isto a propósito da alteração que se anuncia para a distribuição geográfica dos hospitais.
Se é certo que concordei com o encerramento de maternidades, quer por razões técnicas quer porque não podemos manter equipamentos que fazem um parto por dia, já é para mim fortemente duvidosa a correcção no que respeita ao encerramento de hospitais.
Acho a medida precipitada, porquanto não me parece que estejam criadas as condições para se garantir o transporte de doentes urgentes com a rapidez exigível.
Nem me parece que seja argumento dizer-se que nas urgências existentes se chega a esperar mais de hora e meia para se ser atendido. É justificar-se um disparate com outro.
Aliás, ditaria o bom senso que se instalassem primeiro os equipamentos de transporte de doentes e só depois se questionasse o encerramento de hospitais.
Seja como for, não me parece uma medida boa.
Depois das taxas moderadoras para as cirurgias e internamentos, com uma justificação descabelada, fica-nos agora mais uma prova de que este ministro volta e meia passa-se.

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