quarta-feira, abril 26, 2006
Cenas do quotidiano
Local: hotel de cinco estrelas na zona nobre do Recife.
Dois portugas, da subespécie Gordus Extremus, acompanhados das respectivas mulheres, com pinta de pequenos empreiteiros ou pequenos negociantes de qualquer coisa, entram na sala do pequeno-almoço a escorrer, com os calções encharcados e alapam nas poltronas com almofadas de tecido.
Diz quem me acompanhava e estava de frente para os jeitosos, que se serviram alarvemente da vasta panóplia de fruta tropical, entre comentários de “não sabe a nada” e pratos de fruta não consumida.
Acrescente-se o pormenor típico da mastigação de boca aberta e estão os cromos detalhadamente caracterizados.
Moral da história: é pena o dinheiro, quando chega, vir sozinho.
Dois portugas, da subespécie Gordus Extremus, acompanhados das respectivas mulheres, com pinta de pequenos empreiteiros ou pequenos negociantes de qualquer coisa, entram na sala do pequeno-almoço a escorrer, com os calções encharcados e alapam nas poltronas com almofadas de tecido.
Diz quem me acompanhava e estava de frente para os jeitosos, que se serviram alarvemente da vasta panóplia de fruta tropical, entre comentários de “não sabe a nada” e pratos de fruta não consumida.
Acrescente-se o pormenor típico da mastigação de boca aberta e estão os cromos detalhadamente caracterizados.
Moral da história: é pena o dinheiro, quando chega, vir sozinho.