quarta-feira, março 29, 2006
O Partido Sexy e outras histórias
Comecemos pelo Partido Sexy.
Quando Sócrates explicava no Parlamento, a propósito do encerramento da sala de partos de Elvas, que não se pode manter aberta por haver 0,7 partos por dia, Pires de Lima interrompe Sócrates dizendo: “Tragam as espanholas”. Ao que Sócrates responde: “Isso é argumento, Sr. Deputado? O PP passou a ser o Partido Sexy!!!
Pergunto eu: Isto são modos de discutir os problemas nacionais?
Passemos aos protestos contra algo e também contra o seu contrário.
Em Odemira perspectiva-se o encerramento da penitenciária de mulheres. Fortes protestos, parece que a penitenciária trouxe outro movimento à terra, com os visitantes a sustentarem o comércio local. Porém, quando da sua criação, foram grandes os protestos porque se temia que os visitantes fossem perturbar a ordem pública.
Fazem-me lembrar os professores: primeiro protestaram porque tinham de concorrer todos os anos e mudar sistematicamente de terra. Agora que o governo criou os concursos plurianuais, vai de protestar porque estão muito longe de casa.
E agora um must!
Um tipo é julgado de novo e, desta vez, absolvido, porque se provou que não tinha violado a amante. Eram, de facto, amantes. Diz o agora absolvido que nem está em causa a indemnização que vai receber do Estado por ter sido indevidamente condenado, diz ele que é um problema de valores, que toda a gente o acusava de violador.
Moral da história: que andasse sexualmente envolvido com uma mulher casada, não é um problema de valores, mas ser acusado de violador, isso sim…
Enfim: estamos mesmo perante um problema de escalas de valores.
Como diria a minha avó: o mundo está maluco!
Quando Sócrates explicava no Parlamento, a propósito do encerramento da sala de partos de Elvas, que não se pode manter aberta por haver 0,7 partos por dia, Pires de Lima interrompe Sócrates dizendo: “Tragam as espanholas”. Ao que Sócrates responde: “Isso é argumento, Sr. Deputado? O PP passou a ser o Partido Sexy!!!
Pergunto eu: Isto são modos de discutir os problemas nacionais?
Passemos aos protestos contra algo e também contra o seu contrário.
Em Odemira perspectiva-se o encerramento da penitenciária de mulheres. Fortes protestos, parece que a penitenciária trouxe outro movimento à terra, com os visitantes a sustentarem o comércio local. Porém, quando da sua criação, foram grandes os protestos porque se temia que os visitantes fossem perturbar a ordem pública.
Fazem-me lembrar os professores: primeiro protestaram porque tinham de concorrer todos os anos e mudar sistematicamente de terra. Agora que o governo criou os concursos plurianuais, vai de protestar porque estão muito longe de casa.
E agora um must!
Um tipo é julgado de novo e, desta vez, absolvido, porque se provou que não tinha violado a amante. Eram, de facto, amantes. Diz o agora absolvido que nem está em causa a indemnização que vai receber do Estado por ter sido indevidamente condenado, diz ele que é um problema de valores, que toda a gente o acusava de violador.
Moral da história: que andasse sexualmente envolvido com uma mulher casada, não é um problema de valores, mas ser acusado de violador, isso sim…
Enfim: estamos mesmo perante um problema de escalas de valores.
Como diria a minha avó: o mundo está maluco!