quinta-feira, julho 07, 2005

 

Terrorismo insaciável

A última vez que estive em Londres, há pouco mais de um ano, jurei que só lá voltava quando os preços fossem normais: viver em Londres, para um pelintra português, é insuportável. Afinal, para além de cara, é também uma cidade de alto risco: é que a estação de Russel Square é uma das que costumo utilizar quando lá estou. Podia ter sido eu.
Verifiquei na altura, como qualquer pessoa que aterre num dos seus aeroportos, que a proliferação de polícia de colete à prova de bala e armados em estilo Rambo, dá a ideia de um país à espera de uma guerra a qualquer momento.
Se uma cidade assim vigiada, com serviços de segurança a vasculharem tudo em verdadeira paranóia, é vítima de um atentado desta dimensão, só podemos concluir que nenhum país, nenhuma cidade está a salvo.
Não o estarão por certo cidades fortemente multiraciais como Paris ou qualquer das grandes cidades da Alemanha.
Mas o acto de terrorismo bárbaro de hoje demonstra mais uma vez, para quem quiser raciocinar friamente, que a “estratégia” de suposto combate ao terrorismo através da actuação no Iraque e no Afeganistão não deu qualquer resultado que não seja um terrorismo ainda mais brutal.
Rezemos muito para que o mundo árabe não queira atingir um plano de empate entre as vítimas inocentes deles e as do ocidente porque, a ser assim, ainda veremos muitos actos deste tipo.

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