segunda-feira, abril 04, 2005

 

Por falar no diabo

Estava eu este fim de semana a ver as notícias pelo canto do olho, quando me aparece Santana consternadíssimo a falar sobre o falecimento do Papa.
Não imaginam as saudades que me deram desta insigne figura.
Devo confessar que sou dado a estas fragilidades: fui atacado pelas saudades dos tempos em que Santana e seus acólitos transformavam a política em espectáculo mediático permanente. Em que cada entrevista servia para anunciar uma medida de grande impacto logo desmentida por alguém menos irresponsável.
Devo também admitir que tenho pena daquele moço que ganhava mais que o Presidente da República e que tinha como missão promover a imagem do governo: é que, se o homem não for melhor a promover detergentes, a esta hora está no desemprego.
Mas o que mais lamento é tomar hoje conhecimento pela imprensa que não se vai candidatar à Presidência da República. Até davam gosto as campanhas do homem, sempre cheias de elevação, sem demagogias, plenas de alegorias e metáforas.
Volta Santana, o humor português não pode passar sem ti.

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