terça-feira, março 22, 2005
Desarmamento
Nos Estados Unidos um puto pega em três armas do avô, mata os avós, dirige-se à escola e depois de matar um segurança mata ainda uma professora e cinco colegas.
Em seguida suicida-se.
Dir-me-ão que, enquanto se matarem uns aos outros, é lá com eles.
A questão não é assim tão nítida.
Dizem as estatísticas (e eles têm estatísticas para tudo) que existe em média uma arma para cada americano residente. Isto demonstra uma atitude belicista, de um povo que, tendo o culto das armas, está sempre pronto para entender que o primeiro recurso é a violência e a hostilidade.
A generalidade da população americana não entende que, com tamanha proliferação de armas, estas tanto estão nas mãos de bons cidadãos como nas de tudo quanto é delinquente. Mas também nas mãos de indivíduos mentalmente perturbados e daqueles que, numa invenção americana, chamam de sóciopatas.
Quem viaja pelos Estados Unidos, vê que se trata de uma sociedade esquisita porque complicada, contraditória mesmo. É um povo capaz do melhor e do pior.
Um amigo meu costuma dizer, com razão, que é uma sociedade grande em tudo: na riqueza como na pobreza, no conhecimento como na ignorância, no altruísmo como na crueldade egoísta. Capaz de defender os direitos humanos com convicção mas também de os violar de forma descarada.
Como sempre, as tentativas de desarmamento são infrutíferas porque a indústria das armas é demasiado poderosa.
E continuarão a morrer jovens inocentes numa sociedade que tanto respeito diz ter pela vida.
Em seguida suicida-se.
Dir-me-ão que, enquanto se matarem uns aos outros, é lá com eles.
A questão não é assim tão nítida.
Dizem as estatísticas (e eles têm estatísticas para tudo) que existe em média uma arma para cada americano residente. Isto demonstra uma atitude belicista, de um povo que, tendo o culto das armas, está sempre pronto para entender que o primeiro recurso é a violência e a hostilidade.
A generalidade da população americana não entende que, com tamanha proliferação de armas, estas tanto estão nas mãos de bons cidadãos como nas de tudo quanto é delinquente. Mas também nas mãos de indivíduos mentalmente perturbados e daqueles que, numa invenção americana, chamam de sóciopatas.
Quem viaja pelos Estados Unidos, vê que se trata de uma sociedade esquisita porque complicada, contraditória mesmo. É um povo capaz do melhor e do pior.
Um amigo meu costuma dizer, com razão, que é uma sociedade grande em tudo: na riqueza como na pobreza, no conhecimento como na ignorância, no altruísmo como na crueldade egoísta. Capaz de defender os direitos humanos com convicção mas também de os violar de forma descarada.
Como sempre, as tentativas de desarmamento são infrutíferas porque a indústria das armas é demasiado poderosa.
E continuarão a morrer jovens inocentes numa sociedade que tanto respeito diz ter pela vida.
Estes são os donos e polícias do mundo!