segunda-feira, fevereiro 28, 2005

 

Desabafo

Quando conduzo nas ruas e estradas, quando ando pelos supermercados e centros comerciais, quando tento descansar no areal de uma praia ou quando leio alguns comentários ao que escrevo, pergunto-me se teremos alguma hipótese antes de passarem mais duas ou três gerações.
Não me refiro àqueles que discordam.
Aponto a dedo aqueles que avacalham, aqueles que, como dizia Henri Troyat, “são como a aranha, que empeçonha tudo aquilo em que toca”.
Às vezes apetece-me parar ou acabar com os comentários. Depois lembro-me de uma máxima do meu professor de Filosofia: “nunca a Lua há-de entender o brilho do Sol”.
Eu gostava de ser Sol, para iluminar certas luas eclipsadas.

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