sexta-feira, janeiro 21, 2005

 

A teoria da conspiração: Bush/Santana

Quando alguém me começa a falar de congeminações que de todos os lados o atacam, cheira-me logo a doença psiquiátrica.
Neste quadro, Bush e Santana demonstram grandes afinidades, vejamos.
Na faraónica cerimónia de tomada de posse, ontem em Washington, montou-se a maior operação de segurança alguma vez vista nos Estados Unidos.
Mas Bush tem razões de sobra para recear pela sua segurança: a actuação da administração americana tem-lhe granjeado “amizades” disseminadas por todo o lado.
Ainda por cima, os inspectores da ONU concluíram a semana passada pela não existência de qualquer tipo de arma de destruição massiva no Iraque…
Santana, quer pelo batalhão de seguranças que o acompanham em permanência quer pelos seus “discursos”, demonstra uma mania da perseguição que só pode ser enquadrável num diagnóstico psiquiátrico.
É vítima de tudo e todos o atacam: desde o injusto Presidente da República ao ingrato ex-lider Cavaco Silva, passando por figuras de relevo dentro do próprio partido, pelos amigos mais chegados, todos lhe dão tabefes, facadas e ingratidões.
Agora, até a banca e os grandes grupos económicos que, como se sabe, têm uma indisfarçável vocação esquerdista, tiveram um papel incontornável na decisão do PR que, como também é do domínio público, tem o seu currículo indelevelmente marcado por uma permanente defesa do grande capital.
Já só falta que o bispo de Braga venha criticar-lhe a sua vida dissoluta, pouco consentânea com os cânones cristãos. Não o fará, porque, à semelhança do que aconteceu com Sá Carneiro, só atacado depois de morto, a Igreja esperará pela derrota de Santana para lhe aplicar a receita estilo Diácono Remédios.
Mas, se o fizesse, estaria o quadro completo.
Porque será que tanta gente ataca Bush e Santana?

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