terça-feira, janeiro 18, 2005
Nós, os parolos...
Confesso que nunca gostei muito do Psd, por isso entendam o que vou dizer como quiserem: a campanha que este Psd está a fazer, mete-me nojo. Mais, reabilita-me o Psd de antigamente, pelo qual, repito, nunca senti grandes simpatias.
Esta aversão vem dos tempos em que eu fazia campanha por um candidato presidencial que o Psd apelidava sistematicamente de comunista.
Um dia, em campanha, cruzo-me com um antigo colega de faculdade, figura do governo Psd de então e pergunto-lhe, depois dos tradicionais tudo bem e tal e coisa: olha lá, porque é que vocês andam a dizer que o tipo é comunista se sabem perfeitamente que não é?
Responde-me com a maior tranquilidade e, diga-se, sinceridade:
- «A parolada acredita».
Os resultados eleitorais vieram a demonstrar que o pessoal não é tão parolo como isso.
Vem isto a propósito da campanha nojenta a que estamos a assistir por parte do governo demissionário.
Promete-se um ataque feroz (e inviável nos meios) à pobreza, quando em três anos nada se fez para eliminar essa calamidade.
Anunciam-se duas novas pontes para Lisboa, numa medida incompatível com o estatuto de governo de gestão, aliás demissionário.
E poderia estar aqui a dar exemplos até ao fim da noite.Só espero que os “parolos” lhes voltem a demonstrar que não são tão estúpidos como eles pensam ou, numa versão popular, que quando a esmola é grande o pobre desconfia.
Esta aversão vem dos tempos em que eu fazia campanha por um candidato presidencial que o Psd apelidava sistematicamente de comunista.
Um dia, em campanha, cruzo-me com um antigo colega de faculdade, figura do governo Psd de então e pergunto-lhe, depois dos tradicionais tudo bem e tal e coisa: olha lá, porque é que vocês andam a dizer que o tipo é comunista se sabem perfeitamente que não é?
Responde-me com a maior tranquilidade e, diga-se, sinceridade:
- «A parolada acredita».
Os resultados eleitorais vieram a demonstrar que o pessoal não é tão parolo como isso.
Vem isto a propósito da campanha nojenta a que estamos a assistir por parte do governo demissionário.
Promete-se um ataque feroz (e inviável nos meios) à pobreza, quando em três anos nada se fez para eliminar essa calamidade.
Anunciam-se duas novas pontes para Lisboa, numa medida incompatível com o estatuto de governo de gestão, aliás demissionário.
E poderia estar aqui a dar exemplos até ao fim da noite.Só espero que os “parolos” lhes voltem a demonstrar que não são tão estúpidos como eles pensam ou, numa versão popular, que quando a esmola é grande o pobre desconfia.