quinta-feira, dezembro 30, 2004

 

Governação humanitária ou guerreira?

Estranha perspectiva a do Estado português, sempre mais disponível para intervenções do tipo militar do que de carácter humanitário.
Parece ser mais fácil disponibilizar meios militares do que meios de assistência da protecção civil.
A leitura também pode ser outra: temos meios militares sobredimensionados e há que justificar a sua existência, enquanto simultaneamente a nossa protecção civil é deficitária.
Qualquer que seja a explicação para este fenómeno, obviamente, nem me passa pela cabeça que este governo, que se proclama de inspiração cristã, possa dar mais valor ao emparelhamento militar com super potências, do que a acções de apoio humanitário.
Quanto a apoio a portugueses em situações de catástrofe, não devemos esquecer que o direito a férias e descanso é inalienável e só países de fraco nível democrático, como a Alemanha ou a Inglaterra, podem prestar apoio aos seus cidadãos nesses períodos de descanso.
Já agora: o meu agradecimento ao governo espanhol, por ter disponibilizado os seus aviões de repatriamento para os portugueses que desejassem sair das zonas de tragédia.

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