terça-feira, novembro 23, 2004
Aborto em banho-maria
Ontem de tarde, na Tsf, discutia-se a suspensão da aplicação da Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Várias mulheres defenderam o ponto de vista feminino, demonstrando que, nesta matéria como em outras, a sua sensibilidade é substancialmente diferente.
Quase todas concluíram que, se fossem os homens a ter de abortar, o problema da despenalização já estava resolvido.
Lanço daqui um apelo a todas as portuguesas: se voltar a haver um referendo e o vosso homem quiser ir para a praia em vez de votar – como já aconteceu – ameacem com um mês de pernitas fechadas que vão ver a inflexão que isso provoca, manifestada num súbito acesso de consciência cívica.
Para grandes males grandes remédios.
Várias mulheres defenderam o ponto de vista feminino, demonstrando que, nesta matéria como em outras, a sua sensibilidade é substancialmente diferente.
Quase todas concluíram que, se fossem os homens a ter de abortar, o problema da despenalização já estava resolvido.
Lanço daqui um apelo a todas as portuguesas: se voltar a haver um referendo e o vosso homem quiser ir para a praia em vez de votar – como já aconteceu – ameacem com um mês de pernitas fechadas que vão ver a inflexão que isso provoca, manifestada num súbito acesso de consciência cívica.
Para grandes males grandes remédios.
